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Mostrando postagens de julho, 2014

Provação cruel versus sapiência

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Houve um dia na empresa, onde eu trabalhava, que o responsável da expedição de peças automotivas(local onde se despacha as entregas) não veio trabalhar e pelo jeito não viria tão cedo. Ele tinha pegado o dengue e estava estirado na cama com uma disposição de uma preguiça de setenta anos (nem sei se ela chega nesta idade). Tinha tanta gente experiente para assumir o trabalho. Mas sabe, quando alguém está de marcação contigo e arranja um motivo para te desmoralizar perante os outros? Foi o que aconteceu comigo. Alguns indivíduos do médio escalão da empresa resolveram me botar no posto que não entendia patavinas. Eu sabia que havia algo por debaixo dos panos para me por sem jeito. Eles sabiam também muito bem, que eu não conhecia os itinerários dos nossos clientes. O rapaz que ficou doente se submetia aos caprichos dos vendedores, que gostavam de atrasar o serviço dos outros. – Rocha, parece que o Peu Autopeças vai pedir mais alguma coisa, segura mais um pouco o motobói. – di

Aprendendo com a natureza

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Um jovem monge estava incomodado com suas obrigações e achava que não ia dar conta do recado. ele estava construindo um pequeno templo para a adoração a prosperidade no alto de uma montanha. Lá a ventania era muito forte e sempre chovia. Aquela chuva fina e fria, que doía os ossos do corpo todo. – Caramba! Assim não poderei terminar este templo. Tô quase desistindo de montá-lo. Não sei para que colocá-lo aqui... Se eu tivesse uma ajuda! O monge, não aguentando mais aquele clima doido, resolveu se encontrar com o mestre, que não estava muito longe dali meditando. Antes do jovem se aproximar, o velho mestre disse: – Algum problema, jovem monge? – Como o senhor sabia que eu viria? – Deduzi que viesse... O que te perturba? – Mestre, eu não estou conseguindo montar o templo da prosperidade. – Como não consegue? – Venta muito e a chuva não para! – E o que você quer que eu faça, jovem monge? – disse ele, olhando pela primeira vez o rapaz. – Não dá para eu fazer outr

Eu me chamo, Jesus!

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Numa cidadezinha no interior do estado de Minas, no sudeste do país, o delegado estava chegando na chefatura e o cabo de dia veio na direção dele, com um olho aberto e outro fechado. Ele passou a noite inteira vigiando um homem estranho, preso no dia anterior. – Que bom que o senhor chegou, delegado! – Onde está o meliante, cabo Lauro? – disse ele, bem vestido e de café tomado. A noite dele foi bem melhor do que a do subordinado a sua frente. – Lá na última cela, como o senhor mandou! – O deixou sozinho? – Sim, senhor! – Ele falou alguma coisa, desde que foi preso? – Não senhor! Permaneceu sentado calmamente na cama... Mas, uma coisa me deixou encafifado ! – O que foi cabo? – Todas as vezes que eu ia lá vê-lo... Ele sorria para mim! – Sorria? – Sim, senhor! Parecia, que ele não estava ligando muito para a prisão. – Vamos vê-lo! – disse o delegado decidido, entrando a passos firmes. Passando por outros cárceres, o delegado e o cabo, viam os presos fazendo

A inveja é inimiga da amizade

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Luciano chegou em casa e encontrou seu avô na sala assistindo o jornal da noite. Ele tinha chegado da faculdade, após alguns testes para trabalhar em um hospital. O velho Olavo o olhou e tornou a olhar para tevê. Sabia ele, que o neto estava com algum tipo de problema. Então, o senhor Olavo pegou o controle remoto e desligou a tevê. – O que foi vô? Desistiu de assistir a tevê, logo na hora do noticiário político? – Eu já sei o que eles irão dizer... Não tem importância. – Como sabe, se o senhor ainda não assistiu? – Com certeza é mais um escândalo envolvendo desvio de verbas públicas por políticos corruptos... Tudo acabará em “pizza” mesmo... Além do mais, eu tenho algo mais importante para ver agora. – O que é vô? – Você, Luciano! – Eu? – Sim, você! O que houve? – Nada, vô! – Você pode enganar a qualquer um, menos a mim... Vamos! Comece a falar. – Não dá para esconder nada do senhor, não é mesmo? – Ainda bem, que sabes disso! Estou esperando! Luciano

O Retorno

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Alguns devem estar pensando: “finalmente Edson resolveu criar um blog e postar alguma coisa”. Para informar os navegantes da internet, que eu já tive um blog com alguns contos e crônicas, mas por motivo de força maior, resolvi acabar com ele. Eu estava sem motivação em escrever naquele blog, pois ele tinha o nome de um de meus romances e não estava dando certo. Apesar de ter tido mais de 350 mil visitantes e uma centena de seguidores. Bem, estou de volta. Devagarinho e pisando em ovos. Todo cuidado é pouco, quando colocamos nossos pensamentos para que os outros possam ler, coisa que não costumo ver por aí. Alguns puxam a metralhadora e dá uma saraivada de acusações sem ter pesquisado o assunto a fundo antes. A minha intenção é colocar crônicas e contos aqui. Quem sabe fazer uma observação sobre um filme que vi e gostei. Não! Esse blog não é de resenha de livros e não sou uma pessoa certa para isso. Não, que eu não possa fazê-lo, mas não quero me enveredar por esses caminhos.